(para o surfista comum) e nossos pros também
Uma das vantagens de
abrir um blog é que podemos escrever de forma mais descontraída, sem se
preocupar tanto com o veículo, políticas e pautas rígidas. Por ter escrito por
tantos anos para Fluir, Hardcore, Venice, Alma Surf... Será um exercício
interessante soltar o verbo aqui. Sem compromisso formal. Não perderei minha
veia jornalística, mas... Vamos lá.
A capa da Surfer de outubro 2012, com a cobertura do
mega swell de Fiji e a chamada gigante FEAR (medo).
Muitos surfistas profissionais encararam seu limite
nesta situação de ondas extremas.
SURF
Aos doze anos de
idade descobri o surf (de pé – já praticava de “bodyboard” e jacaré há algum
tempo) e minha vida tomou um SENTIDO.
Cidadão paulistano,
vivendo a 100 kms do mar, cativado pelo impacto do filme Endless Summer.
Assistir a esse
filme (no Cine Rio – Conjunto Nacional – Av. Paulista) mudou minha vida.
Passei a viver
esperando o momento de surfar. De novo... E de novo.
Esperando o próximo
swell, a próxima viagem.
A chance de estar
próximo a boas ondas.
Uma das facetas mais
cativantes do surf é o processo de aprendizado e evolução que os iniciados
vivem. Cada dia na água, cada nova sessão de surf, há sempre uma descoberta.
Uma forma evolutiva de fazer melhor o que aprendemos na queda anterior. E
interessante como isso não para nunca, porque o surf não para de evoluir. E as
ondas sempre entram diferentes, nunca vão existir duas iguais.
Fora a técnica para
executar bem as manobras, aumentar o repertório, abordar as seções da onda de
forma diferente... Usar a criatividade e a expressão corporal. O que mais
instiga um surfista é superar seus limites em termos do tamanho das ondas
desafiadas e da descoberta de seu próprio potencial.
É disso que vamos
falar aqui.
Neste blog
procurarei passar muito de minha experiência própria de mais de 40 anos
surfando. De antemão declaro que nunca fui, nem me considero um big rider.
Gosto de surfar ondas grandes. O máximo que dropei foram ondas de uns 5 metros
de face, em Sunset Beach, no Hawaii, mas o que exporei aqui se aplica a
qualquer surfista, nas mais diversas situações.
LIÇÃO DE VIDA
A escola, os pais e
a educação familiar, os amigos com os quais nos relacionamos, o que estudamos e
nos interessamos em ler e pesquisar, tudo o que vivemos...
Vai nos moldando para sermos, nos transformarmos no que somos.
Vai nos moldando para sermos, nos transformarmos no que somos.
O ato de surfar, em
si, é muito construtivo. Pois naqueles momentos, por mais que tenhamos amigos
por perto, é você e o oceano. O surf é um esporte individual, por vezes
solitário. E quando entramos em um mar para surfar, principalmente se ele
estiver MAIOR, precisamos entender tudo que está se passando ali. Saber que em
momentos de emergência absoluta, que podem acontecer, talvez possamos contar
apenas com “nós mesmos”. E talvez nossa força interior divina. Salva-vidas,
amigos salvadores, podem aparecer, mas caso não... É você e o mar.
Lidar com o mar nos
ensina muito para a vida do dia a dia.
Respeito.
SEM CORDINHA
Todo meu horizonte
inicial de surf foram as ondas da praia de Pitangueiras, no Guarujá, minha
primeira prancha foi um pranchão Glaspac MK3, pesado, mas que deslizava com
desenvoltura. Cordinha? Ainda seria inventada. As primeiras aventuras
adrenalizantes aconteceram assim.
Vamos ao cenário da
época, alguns registros para os que desejam entender um pouco desta história e
de como era para nós surfar no início. O primeiro ato de inconsequência foi
quando perdi minha prancha surfando as direitas da Ilha, com uma ondulação de
leste. Como de hábito nadei até a praia, levou um tempo, o mar não estava
pequeno. Para minha surpresa a prancha não estava lá (não ninguém roubava um
pranchão perdido naqueles tempos - Verão 69\70). Olhando para o mar descobri
que a correnteza de leste havia arrastado a prancha para o outro lado da Ilha
Pombeva, atrás da arrebentação. Sem titubear me atirei na água e saí nadando
para o fundo, naquelas ondas cruzadas em frente à ilha, bem onde diversas
placas “Mar Perigoso” ficam fincadas na areia. Um garoto de 13 anos
enlouquecido, querendo se suicidar, ou era o que aparentava. Logo os
salva-vidas começaram a apitar e se formou um paredão humano na beira para
assistir a mais uma ocorrência. No meio do mar eu apontava para o outside e
continuava nadando para o fundo. Eles apitavam cada vez mais alto. Eu segui no
meu objetivo: nunca que eu iria deixar minha prancha (a única) sumir no mar.
Por sorte uma onda finalmente a pegou de jeito e eu, que nadava com rumo certo,
agarrei a borda, subi nela e voltei para tomar a dura e explicar a situação. Um
pouco de conversa, tudo esclarecido e pude voltar ao que me interessava: surfar
mais.
Me saí dessa graças à
larga experiência de ficar durante quase um ano, depois de assistir ao filme e
antes de ganhar esta minha primeira prancha, esperando as pranchas perdidas na
beira da Área de Surf. Só para ter o prazer de tocá-las, senti-las, remar sobre
elas, até que seus donos chegassem à beira. Porém...
As aventuras com o
surf iriam ficando mais sérias...
Visual
que eu tenho da ILHA de Pitangueiras. De 1967,
quando comecei a frequentar, até
hoje...
Já vi todo tipo de mar aí.
Este dia estava bem mais convidativo do que o
descrito no texto abaixo.
Foto tirada com meu celular.
COMO EU SAIO DESSE MAR?
Interessante, isso
não deve ser muito problema hoje na era da cordinha (Leashes, leg ropes,
estrepes, como queiram chamá-las), mas lembro de trocar uma ideia com diversos
amigos meus e essa pergunta: “O que eu vim fazer aqui? Como eu saio desse mar
agora?” Martelava nossa cabeça ao nos depararmos com situações um pouco além de
nossa zona de conforto. Foram poucas vezes, mas me coloquei nesta situação,
principalmente antes de entender todos os trejeitos do mar.
Um episódio radical
foi quando eu tinha 17 anos. Minhas aulas em Sampa acabavam ao meio-dia eu
almoçava e ia para a rodoviária, pegava um ônibus para a Ponta da Praia (ainda
não havia estrada direto para o Guarú), uma carona na balsa e dava para pegar
um final de tarde. Numa dessas sextas-feiras cheguei na maior fissura.
Estranhei não ter ninguém no mar. Olhei o visual de cima do apê e pareceu que
tinha umas direitas entre a ilha e o morro do Maluf. Varei em diagonal e só
quando cheguei lá no fundo me dei conta da situação. Tinha umas ondas de uns 2
metros, no outside percebi uma correnteza em forma de redemoinho e eu olhava
para praia e não via nenhuma alma viva naquela tarde cinzenta e já para
anoitecer. Se eu dançasse no drop e perdesse a prancha ia ficar em maus lençóis
para sair daquele mar. Não errei, não podia, surfei uma única onda e sai
agradecendo a Deus.
Isso foi no final de
1973, já de pranchinha, no ano seguinte eu acabaria instalando um copinho nessa
prancha (6’8”), a única de meu quiver na época. Logo eu, que era um “purista” – anti cordinha. OBS: esta foi a primeira prancha que guardei e tenho até hoje, até o início dos anos 70 tínhamos uma única prancha. Num outro post
deste blog vou contar as histórias das cordinhas iniciais que produzíamos
artesanalmente; ou também dos tocos de vela, que passava em meu pranchão
Glaspac até o pavio ficar ciscando como uma minhoca entre o deck da prancha e a
palma da minha mão. Bem, voltando ao
caso de vida ou morte, era comum naquela época entrar sozinho no mar. Porém, eu
nunca havia passado tanto medo.
Em mares maiores,
com amigos na água, ou até desconhecidos, mas colegas da mesmo tribo, o medo é
mais facilmente controlado. O que acho muito interessante registrar aqui é esta
faceta evolutiva do surf. De lidar com o medo natural do mar e ao mesmo tempo
buscar superar os seus limites. A coragem é um dos fatores que está mais ligado
ao surf em ondas grandes, pois nos colocamos em situação de risco. Temos que
saber EXATAMENTE o que estamos fazendo e saber nossos limites contra a força
daquele mar, entender o comportamento do mar para não entrar em pânico. No
início há um pouco de inconsequência, mas este aprendizado nos leva a nos
conhecermos intimamente. Saber exatamente quem somos com relação a uma situação
de "enfrentamento". O desafio é uma das facetas mais arrebatadoras do
surf. Desafiar o mar nos torna fanáticos, querendo mais e mais...
MINHA REGRA - DEPOIS DE ANALISAR BEM (SEMPRE DEVEMOS FAZER ISSO EM MARES GRANDES) PERGUNTAR A SI MESMO: "SE A MINHA CORDINHA QUEBRAR E EU TIVER DE SAIR NADANDO DESTE MAR - CONSIGO?". SE A RESPOSTA FOR POSITIVA - ENTRE.
MINHA REGRA - DEPOIS DE ANALISAR BEM (SEMPRE DEVEMOS FAZER ISSO EM MARES GRANDES) PERGUNTAR A SI MESMO: "SE A MINHA CORDINHA QUEBRAR E EU TIVER DE SAIR NADANDO DESTE MAR - CONSIGO?". SE A RESPOSTA FOR POSITIVA - ENTRE.
No Hawaii e na
Indonésia passei por boas aventuras nestas seis décadas (Anos 60\70\80\90\2000 e agora a Década de 10) de envolvimento com o
surf. Meu blog está apenas começando, aguardem postagens ainda mais reveladoras
no futuro. A única ideia é o entretenimento de quem tiver paciência para ler.
UM POUCO MAIS LONGE
Este ano de 2012 nos brindou com um dos momentos mais especiais da história do surf. Um dos momentos mais contraditórios, criticados, especulados, comentados na imprensa, debatido na internet e registrado “AO VIVO” na web. Foi o dia que fizeram apenas duas baterias do Volcom Fiji Pro, a espetacular etapa do WT da ASP em Tavarua, que espero que nunca mais seja suspensa do calendário. A chance que tivemos (pessoas ao redor de todo o planeta) de poder assistir aquilo ao vivo foi um acontecimento histórico.
O tema continua
sendo o MEDO \ SUPERAÇÃO. Voando de um lado ao outro neste blog, vou fazer o
link e comentar aí (aqui) até num espectro mais amplo, pois acho que cabe.
Todas as pontas se juntam no final. Espero ser construtivo para o surf e os
surfistas brasileiros.
Ponto número 1,
nesta época e logo após a realização deste evento, a revista SURFING estava
preparando uma (merecida) Edição Especial Brasil. - TODAS as matérias desta revista (com exceção de uma introdução abordando Fiji) foram focalizadas na interpretação do Surf Brasileiro.
Vou me reservar o
direito de analisar alguns fatos aqui, da forma que eu poderia fazer apenas num
blog (responsabilidade total minha), isento de vínculo a qualquer veículo, pois
hoje estou trabalhando free lancer, debruçado sobre a proposta deste
livro abordando a HISTÓRIA DO SURF BRASILEIRO (http://www.hsurfbr.com.br/).
Portanto vamos jogar ideias e reflexões aqui.A capa da SURFING, caso este swell estrondoso não houvesse ocorrido, com certeza seria uma das "raras" oportunidades de aparecer um surfista brasileiro estampando a pole position de uma das 2 Grandes de San Clemente (dos USA).
Não foi! Ou foi, na
folder interna.
Será que isso vale?
Será que isso vale?
A
SURFING de outubro de 2012 trouxe a chamada BLUE FRIDAY
e uma foto do
salva-vidas do North Shore, Dave Wassel,
dentro de um tubo enorme e uma setinha
apontando para a folder (> esta edição não é sobre Fiji).
CLIC e AMPLIE
CLIC e AMPLIE
Na folder um
recorte saturado de uma imagem da internet de Adriano de Souza
vibrando após
uma onda de bateria e a chamada:
"Uma análise além do estereótipo dos
BRAZOs".
Bem desta edição
(que eles chamaram THE BRAZIL ISSUE) destaco 3 situações:
1) Não haveria nada
de Fiji nela (nem a capa) caso as ondas não tivessem quebrado de forma tão
espetacular em uma etapa do WT da ASP, com os olhos do mundo voltados para lá.
2) No editorial,
escrito por Taylor Paul (atual editor chefe da Surfing), ele destaca em seu
parágrafo final: "...os brasileiros estão chegando. Estão quase lá - Dave
Wassel na capa é um exemplo perfeito deste quase;
ao procurar uma foto de um surfista brasileiro que valesse uma capa, não
encontramos - mas eles estão chegando."
3) Embora tenha
havido todo um esforço e boa vontade dos editores para retratar o Brasil, o
surf brasileiro, da melhor forma, eles ainda têm uma pequena falta de visão estilo
(antigo): A capital do Brasil é Buenos Aires; ou achar que tem sucuris andando
nas ruas de São Paulo. Coisas desse tipo... Aberrações de visão estereotipada.
Estou exagerando
aqui, mas no passado era bem esta a imagem que guardavam de países do terceiro
mundo, como o Brasil.
À duras penas e com o passar dos anos estamos lavando esta percepção.
Os norte-americanos sempre viveram naquela redoma deles, se achando... Melhores, que o resto do mundo. Apesar de terem chamado Steven Allain (Hardcore) e Ricardo Macário (Fluir) para colaborar em duas das principais matérias, no contexto todo da edição dá para sentir um ar meio debochado com relação aos emergentes terceiro-mundistas.
À duras penas e com o passar dos anos estamos lavando esta percepção.
Os norte-americanos sempre viveram naquela redoma deles, se achando... Melhores, que o resto do mundo. Apesar de terem chamado Steven Allain (Hardcore) e Ricardo Macário (Fluir) para colaborar em duas das principais matérias, no contexto todo da edição dá para sentir um ar meio debochado com relação aos emergentes terceiro-mundistas.
Mas isso não tira o
mérito de analisarmos como nos enxergam, vestirmos a carapuça (no que for
positivo) e continuar nossa trajetória.
Afinal de contas, ainda não temos nosso campeão MUNDIAL - exceto Burle, Phil Rajzman, Fabio Gouveia, Maya, Picuruta na ISA, Pedro, Adriano, Pablo e Caio entre os juniores, Danilo Couto mais recentemente e etc...
Afinal de contas, ainda não temos nosso campeão MUNDIAL - exceto Burle, Phil Rajzman, Fabio Gouveia, Maya, Picuruta na ISA, Pedro, Adriano, Pablo e Caio entre os juniores, Danilo Couto mais recentemente e etc...
O que podemos tirar
disso tudo?
Chegou o
momento de fazermos a volta completa ao ponto de partida do texto. Aproveito a
situação para deixar meu ponto de vista particular aqui. Acredito que foi
correta a decisão da ASP (aí englobo: comissão técnica, direção de prova e
representantes dos atletas) de suspender o Volcom Fiji Pro naquele fatídico 8
de Junho de 2012. Duas visões:
a) Se continuassem
chamando as baterias acredito que todos os tops entrariam, alguns
sub-equipados, ondas perfeitas quebrariam vazias, ou por estarem fora de
posição, ou por já estarem numa roubada na zona de impacto, ou até por não
sentirem condições de descer determinada onda, ou deixariam passar por pura estratégia.
SERIA UM DESPERDÍCIO
b) Com a Volcom
deixando o sinal aberto na internet, muitos amantes dos webcasts tiveram uma
chance ÍMPAR de presenciar um dos maiores espetáculos que o mundo do surf já
testemunhou. Os big riders estavam lá, com suas guns e este momento de glória
era deles. Estas ondas raras foram aproveitadas em sua plenitude por quem se
atreveu.
ISSO FOI MELHOR analisando como um todo.
A situação era de um
"outro" esporte naquele momento. Vejam que nem Kelly Slater arriscou
o pescoço naquele dia (nem em Teahupoo fora de controle no ano anterior). E o
show da ASP voltou no dia seguinte, espetacular, como esperado.
Coincidentemente, Slater acabou vencendo os dois eventos pós mega swell. Depois que ele abandonar o Tour tenho (quase) certeza que vai se atrever em ondas assim. O cara é muito esperto e tem o foco em seus objetivos... Por que arriscar uma contusão no meio de uma temporada vencedora?
MORAL DA HISTÓRIA
Para nós
brasileiros, lidar com este tipo de situação extrema, é sempre mais difícil do que
para surfistas acostumados com ondas desta magnitude.
Vamos ligar agora a
história da capa da Surfing, com a capa das revistas brasileiras que cobriram
este swell. Por que a Surfing não colocou um brasileiro surfando em Fiji
naquele dia, coroando uma edição temática perfeita?
Talvez eles não tenham
ido com afinco atrás das fotos???
Um mosaico com algumas das revistas brasileiras
nas
edições que retratavam a cobertura deste swell épico.
Reparem que até a Fluir
optou por colocar uma foto de Kohl Christiansen na capa.
A Hardcore estampou
Lapinho Coutinho e a
Surfar trouxe uma bela onda de Stephan Figueiredo.
Vamos a analise: A Surfar ficou com o material de Fred
Pompermayer, o único fotógrafo brasileiro (radicado na Califórnia) que esteve
presente no evento. Fluir e Hardcore acabaram utilizando material da ASP e de
fotógrafos internacionais.
Diego Silva, Lapo e
Stephan saem em boas fotos nos veículos brasileiros. Capa gringa? Não foram
editados. A Surfar traz uma foto em página dupla de Danilo Couto abandonando o
“navio” ao ser pego pela série do dia. Aquela onda GIGANTE que ninguém dropou. Não encontrei fotos de ação dele desse
dia. Danilo é um dos mais competentes e respeitados big riders do planeta. A
coisa estava difícil por lá. Acredito que se a Surfing tivesse uma boa foto
dele naquele dia, não hesitaria em colocar... Na capa.
Muitas vezes estes
veículos recebem boas fotos de brasileiros e nem sabem quem são. As fotos acabam
indo para o “reject” e se os fotógrafos não procurarem nossos veículos, ficam
perdidas. Nos anos 80 e 90, quando trabalhei para veículos brasileiros cobrindo
a temporada havaiana, eu fazia verdadeiras peregrinações nas casas dos
fotógrafos do North Shore atrás das melhores imagens de brasileiros para
publicar aqui no Brasil.
Bem, a moral de tudo
isso é que naquela circunstância perdemos a oportunidade de uma capa da
Surfing. Vamos continuar nossa trajetória de evolução. Lembro que Carlos Burle
já estampou uma bela capa da Surfer, em Ghost Trees, na Baía de Monterey e Sylvinho
Mancusi e Pato também fizeram belas capas da Surfing Life australiana em ondas
de bom tamanho. A minha preferida (capa de revista gringa com brasileiro) é uma de Guilherme Herdy no Jornal Tracks (antes dele virar revista), em G-Land. Inclusive o junior citado acima, Caio Ibelli, que saiu recentemente, com 17 anos, numa capa da mesma Surfing, dropando uma onda de bom tamanho na Indonésia. Um belo dia ainda vou tentar postar TODAS estas capas brazucas aqui...
Porém, face às condições raras de big waves em nosso
território, realmente é mais árduo nosso caminho para ganhar a experiência e
por tabela a CORAGEM e SUPERAÇÃO para lidar com este tipo de situação.
Patrocinadores: ajudem
nossos talentos mais corajosos a se graduarem em mais esta empreitada. Um
caminho para poucos, mas que está sendo trilhado de forma brilhante pelos
brazucas mais destemidos.
Para quem dropou
aqui e ainda não teve o prazer de apreciar este memorável swell em Fiji, aqui
vai um clip do you tube de 6 minutos. CONFIRA
Recorte
da onda de Raoni Monteiro em que ele machucou o joelho.
Por um triz ele não sai
desse tubo.
COMO???
COMO???
Com todo o circo da ASP lá (fotógrafos e etc...)
ninguém conseguiu
produzir uma capa de Raoni nessa onda?
Para pensar...
Ao assistir - destaque para as duas ondas do chileno Ramon Navarro. De tirar o fôlego até assistindo.
ALOHA
– FIJI.
Não sei quando seremos contemplados com outro espetáculo desse calibre?
Por Reinaldo “Dragão” Andraus