sexta-feira, 21 de novembro de 2014

EVOLUÇÃO DOS WEBCASTS

Brasileiros geram tendência de tecnologia


Em 1984 dois amigos surfistas de Niterói (RJ), bolaram uma fórmula para agilizar a soma das notas nos campeonatos de surf. Uma situação que era contornada “na unha”, puxando notas escritas sobre uma prancheta e somando de cabeça, ou com calculadora. Foi assim que surgiu a BEACH BYTE.

RECORTE DO SITE DA EMPRESA EM INGLÊS, QUE TRAZ O SURFISTA PABLO PAULINO, BICAMPEÃO MUNDIAL PRO JUNIOR.

Mano Ziul e Celso Alves foram os fundadores oficiais e tiveram diversos colaboradores como Alexandre Cury, Robson Machado e hoje em dia muitos “funcionários” e parceiros, inclusive gringos, que colaboraram para a evolução deste processo de computação do julgamento e dos webcasts.

REPRODUÇÃO DA SEÇÃO SURF NEWS DA REVISTA FLUIR (1988), COM AS PRIMEIRAS MAQUINETAS DE DIGITAÇÃO QUE FORAM SENDO UTILIZADAS EM PARALELO COM AS PRANCHETAS.
REPARE NO TEXTO QUE, NO INÍCIO, A EMPRESA SE CHAMAVA BIT & BAITE

O grande salto foi o momento em que Mano vislumbrou a possibilidade (já aliada à internet), de fazer a transmissão dos eventos de surf AO VIVO pela web. O início desta era ocorreu em 1998 e os avanços tecnológicos foram constantes.

CELSO ALVES E MANO ZIUL AO LADO DOS IRMÃOS GÊMEOS MARCOS E BRUNO BOCAYUVA
EM FRENTE AO BANZAI BOWLS DA CALIFÓRNIA.
FOTO DO FACEBOOK DE CELSO ALVES

A história da Beach & Byte, seu contrato com a ASP, que dura até hoje, a tentativa de empresas japonesas e de outros países de furar o esquema... sucumbiram diante da qualidade superior e criatividade de Mano e sua equipe. Toda a trajetória da empresa e o progresso das tabulações e transmissões, serão tratados no livro “A GRANDE HISTÓRIA DO SURF BRASILEIRO" que tem previsão de lançamento para 2015.

HOJE OS SITES DOS CAMPEONATOS DE SURF TRAZEM TODAS AS INFORMAÇÕES, NOTAS EM TEMPO REAL, RESULTADOS...
TUDO ENGENDRADO POR ESSA TURMA DE NITERÓI QUE GANHOU O MUNDO
NA FOTO CAIO IBELLI EM ETAPA DO QS NA ESPANHA



MANO ZIUL AO LADO DO JUIZ BAIANO LAPO COUTINHO E DE OUTRO GRANDE PARCEIRO DE TECNOLOGIA, ROBSON MACHADO, DURANTE A PERNA HAVAIANA DO CIRCUITO MUNDIAL
FOTO: SEBASTIAN ROJAS PARA O SITE DA FLUIR

Os webcasts hoje são assistidos por um número de pessoas que cresce exponencialmente. A parafernália utilizada para trazer as imagens em câmera lenta e os replays, de diversos ângulos, microfones dentro d'água, para a sua casa - é incrível.

MESA DE TRANSMISSÃO DA WEB DO US OPEN EM HUNTINGTON BEACH
IMAGEM EXTRAÍDA DO SITE EXPN

Um dos segredos de sucesso das transmissões atuais é o envolvimento de surfistas que já foram grandes competidores nos comentários das ondas surfadas. Isso ocorre internacionalmente e aqui no Brasil também. Durante a última etapa da perna brasileira de 2015 um belo time foi montado para o O’Neill SP Prime, em parceria com a equipe da ESPN Brasil.

DE PÉ, PIU PEREIRA, QUE ERA O DIRETOR DE PROVA, AO LADO DE TECO PADARATZ, RESPONSÁVEL PELAS ENTREVISTAS DE PRAIA. SENTADOS ZÉ PAULO E RENAN ROCHA, QUE AINDA ERAM REFORÇADOS POR EDINHO LEITE (AUTOR DA FOTO), QUE PILOTAVAM DA CABINE DE TRANSMISSÃO.
FOTO DO FACEBOOK DE ZÉ PAULO

Todas as facetas da evolução do surf brasileiro e seus desdobramentos, serão tratados no livro A GRANDE HISTÓRIA DO SURF BRASILEIRO, conheça detalhes do projeto clicando no link abaixo:



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