TUDO PODE ACONTECER

No esporte de alto nível, lógica e surpresas

Neste clima de COPA DO MUNDO volto a quebrar minha sequência de postagens históricas com mais uma análise do momento atual do surf. Estamos em meio a perna da África do Sul, coincidentemente o país que hospedou a Copa de futebol anterior à nossa.

Quando as chaves de “mata-mata” foram montadas Já dava para pinçar como favoritos duas forças sul americanas (Brasil e Argentina) e duas europeias. As semifinais estão montadas com BRASIL X ALEMANHA e HOLANDA X ARGENTINA. Estes quatro países têm chances de vencer a Copa, mesmo sem Neymar, o Brasil não pode ser descartado.

ESQUEÇA A LÓGICA

SEMPRE VAI PESAR A INSPIRAÇÃO DO MOMENTO

No primeiro campeonato da perna sul africana, quando foram montadas as quartas-de-final, o nome de Filipe Toledo, que pegaria o português Tiago Pires e vinha com notas 10 e múltiplos high scores, era tido como favorito. Não foi o que ocorreu os brasileiros que ainda restavam na competição, Filipinho e Jadson, foram dizimados nas quartas e entre os quatro finalistas (nas semis) estavam surfistas “tradicionais” como Tiago Pires, Tim Reyes e Adam Melling. Quem levou foi Timmy, numa final contra Wilko, o mais jovem dos quatro finalistas.

Será que a Holanda, que nunca venceu uma Copa, terá sua vez?

O Brasil será hexa?

A Alemanha tetra?

A Argentina tri?

FILIPE TOLEDO FOI O DESTAQUE DURANTE TODO O EVENTO, MAS O DOMINGO DECISIVO NÃO ERA “O SEU DIA”. REPRODUÇÃO DO SITE WAVES NA VÉSPERA DA FINAL

Agora vamos para a etapa africana do WCT. O campeonato de Jeffreys Bay começa no dia 10 e tem como defensor do título o brasileiro Adriano de Souza. Mineirinho venceu em 2012, em uma final emocionante, de virada, contra o francês Joan Duru. A garra de Mineiro foi essencial para virar a bateria nos minutos decisivos do último Billabong Pro lá realizado, que foi uma etapa do WQS.

Recentemente Adriano sofreu uma contusão em Bali, mas volta a J-Bay para defender seu título e buscando se manter na briga pela ponta do acirrado ranking da temporada da ASP 2014.

Independente da contusão de Neymar, que o tirou da Copa, a Seleção Brasileira dará tudo para vencer o mundial do Brasil. Da mesma forma que Filipinho, Mineirinho e Medina lutarão contra outras estrelas especialistas nas espetaculares ondas de Jeffreys Bay.

Quem vencerá?

Dará a lógica, ou ocorrerá uma surpresa? 

Como no Quiksilver Pro da Gold Coast, quando Gabriel Medina surpreendeu.

Essa é a magia do esporte, que nos faz ficar grudados numa telinha, ou em um telão para ver “AO VIVO” emocionantes momentos de decisão.

A HISTÓRIA SENDO ESCRITA.

VAI BRASIL!