De Big
Riders e Surfistas do WCT
O Estado da Bahia tem o mais vasto litoral entre todos os Estados
Brasileiros, uma beleza única que mistura o cenário dos coqueirais nordestinos,
com as belas praias cercadas de morros do sudeste, como em Itacaré.
E... Ondas, que podem ficar muito boas.
E surfistas de primeira linha.
TARDE EM ITAPUÃ – 11 DE JANEIRO DE
2015.
FOTO DRAGÃO, PEGUEI ESSA COM MEU CELULAR
Em janeiro
de 2015 passei alguns dias em Salvador e tive a oportunidade de conversar com
quatro importantes surfistas locais. Para construir os capítulos do livro “A Grande História do Surf Brasileiro”,
que irão abordar a importância deste Estado e seus surfistas.
Ainda terei
de buscar mais entrevistas e depoimentos, mas aqui vai uma amostra com
informações interessantes que coletei até agora.
BERNARDO MUSSI, O BONGA, SURFANDO AO
LADO DO FAROL DA BARRA
RETIRADA DE SEU BLOG:
BBMUSSI.WORDPRESS.COM FOTO: ZÉ AUGUSTO
A orla da
maravilhosa cidade de Salvador desvenda boas ondas desde a borda da Baía de
Todos os Santos, delimitada pelo Farol da Barra até a praia de Stella Maris, já
quase no município vizinho de Lauro de Freitas. São mais de vinte quilômetros
com praias e reef breaks que têm seus dias épicos.
O litoral
baiano se estende por 1.100 quilômetros e tem praias famosas não só na região
de Salvador, como também ao norte, até a praia do Forte e além... Ao sul em
regiões como Ilhéus, Olivença e Itacaré. Com certeza essa extensa faixa
litorânea guarda picos que ainda não foram surfados em sua condição mais
clássica. Muitas ondas perfeitas têm difícil acesso e quebram sozinhas no
litoral da Bahia.
Hoje em dia
o surf baiano ganha maior notoriedade no cenário nacional em virtude de seus
big riders, notadamente Danilo Couto, que venceu em 2011 o prêmio internacional
Billabong XXL, ao surfar a onda da temporada. Os baianos sempre geraram
talentos com intimidade para lidar com ondas grandes e fundos de pedra. Foram
os principais responsáveis pelo ataque às ondas de Jaws na remada. Os MAD DOGS,
Danilo, Yuri Soledade, Marcio Freire... têm sua linhagem que vem de pioneiros
atirados como Tourão, Cly Loylie, Lapo Coutinho, Maurício Abubakir... Passando por
André Rei, o salva-vidas Alfredo Vilas-Boas, entre outros, culminado com o
jovem destemido Lapinho, filho de Lapo (Elsior Coutinho Neto).
MAD DOGS – IMAGEM RETIRADA DO
FACEBOOK NO GRUPO “HISTÓRIAS DO SURF DA BAHIA!”
ANDRÉ REI, WAIMEA BAY, CAPA DA REVISTA
HARDCORE EM MARÇO DE 1996.
FOTO DO SUL AFRICANO CHRIS VAN LENNEP
Três surfistas
da Bahia ascenderam ao primeiro escalão competitivo do Circuito Mundial de
Surf: Jojó de Olivença, Armando Daltro e Crhistiano Spirro. Jocélio de Jesus,
hoje morando no Guarujá, pode ser considerado o mais notório surfista baiano,
bicampeão brasileiro da Abrasp (1988 e 1992), Top 16 da ASP em 1994 e 1996. Ao atrelar a
cidade de Olivença ao seu nome, praticamente a colocou no mapa do surf
internacional.
JOJÓ DE OLIVENÇA, PRIMEIRO CAMPEÃO BRASILEIRO NORDESTINO, EM UMA ÉPOCA EM QUE
OS FABRICANTES DE PRANCHAS AINDA TINHAM SEUS LOGOS EM MAIOR DESTAQUE QUE AS
CONFECÇÕES DE SURFWEAR. FOTO: ALBERTO SODRÉ – FLUIR \ DEZ \ 1988
ARMANDO DALTRO ENTROU PARA O WCT EM
1997, DESCEU AO FINAL DE 2001, VOLTOU EM 2003. A EVOLUÇÃO DE SEU SURF FOI
ESTUPENDA NOS ANOS QUE PASSOU EM MEIO À ELITE. CAPA DA REVISTA INSIDENOW NO FINAL
DOS ANOS 90. FOTO: PETE FRIEDEN - TEAHUPOO
Em minha
viagem à Bahia no início deste ano tive a oportunidade de visitar Crhistiano
Fráguas de Souza em seu apartamento no bairro da Pituba, em Salvador.
SPIRRO E ALGUNS DE SEUS TROFÉUS. FOTO
DRAGÃO
Hoje, aos 42
anos, ele pega ondas quando o mar está bom e trabalha no ramo de saúde, com pós
graduação em fisioterapia. Abaixo seguem alguns trechos de sua entrevista:
“Nasci em Salvador em 28 de dezembro
de 1972, comecei a surfar na praia de Jaguaribe, com 8 anos. Em 1980 eu morava
na Cidade Baixa. Fui muito influenciado por meu irmão Roque, dez anos mais
velho que eu, ele já pegava onda e foi o meu maior incentivador. Logo depois
nos mudamos para o bairro da Boca do Rio, na orla. Fiquei local da praia da
Armação, foi lá que aprendi a pegar onda. Eu casei muito cedo, conheci
Alessandra com 16 anos, com 19 estava casado e com 20 já tinha um filho.
Quando comecei a levar o surf mais a
sério os surfistas baianos que me chamavam a atenção eram Ricardo BC, Olimpinho
e Marcos Nariga. Peguei uma época muito boa de campeonatos aqui na Bahia. Venci
a categoria junior de um dos eventos da Fico aqui em Salvador, ainda nos anos
80. Fui campeão baiano junior, bicampeão baiano open, quatro vezes campeão
baiano profissional.
Fiquei morando em Salvador, mas sabia
que para evoluir no surf eu precisava competir em outros estados, deixar que as
pessoas conhecessem o meu surf. Fui vice-campeão brasileiro em 1998, no ano em
que Fabio Gouveia venceu a Abrasp. Corri o WQS durante oito anos. A primeira
etapa internacional que venci foi o campeonato da Maresia, em Fortaleza, no ano
de 1998. Em 2000 venci o Hang Loose Pro Contest, na praia de Maresias (SP).
Entrei para o WCT ao final de 1998,
mas corri apenas 1999. Na última etapa do WQS daquele ano houve uma fatalidade
e me contundi na bateria semifinal. O quiroprático que estava de plantão no
evento deu uma acertada e voltei para disputar a final. Mas tomei um outro
caldo forte ao morrer dentro de um tubo e a moral da história é que passei a
temporada na elite tendo de lidar com uma hérnia de disco. Mas este resultado
em Sunset, uma final no Hawaii, é o que considero o mais importante de minha
carreira.”
PAGINA DUPLA DA REVISTA INSIDENOW COM
SEQUÊNCIA DE SPIRRO EM SUNSET BEACH, NO ANO DE 1998, QUANDO FEZ A FINAL DA RIP
CURL WORLD CUP AO LADO DE SHANE DORIAN (CAMPEÃO), KELLY SLATER E MUNGA BARRY.
FICOU EM QUARTO
ANÚNCIO DE 1997, QUANDO ERA
PATROCINADO PELA QUIKSILVER
FOTO: PTOLOMEU CERQUEIRA
SPIRRO NA CAPA DA FLUIR DE JUNHO DE 1999
DISPUTANDO A ETAPA DE TEAHUPOO DO WCT
FOTO: TONY FLEURY
FOTO: PTOLOMEU CERQUEIRA
SPIRRO NA CAPA DA FLUIR DE JUNHO DE 1999
DISPUTANDO A ETAPA DE TEAHUPOO DO WCT
FOTO: TONY FLEURY
A entrevista
com Spirro tem mais de uma hora e outros trechos poderão fazer parte do livro e
deste blog no futuro. Ele atuou como profissional vários anos e surfando pela
marca Maresia, ainda chegou a trabalhar por um bom tempo no marketing da
empresa, cuidando da equipe de atletas, eventos e fazendo workshops em lojas.
Antes de
passar na casa de Crhistiano visitei a fábrica do lendário surfista e shaper
Maurício Abubakir.
MAURÍCIO ABUBAKIR EM SUA FÁBRICA
PRÓXIMA AO PARQUE PITUAÇU
Maurício
viveu todas as vertentes do surf na Bahia, como pioneiro descobrindo praias
novas, como atleta, big rider, como shaper e organizando eventos. Aqui abaixo
breves trechos de uma longa entrevista.
“Meu nome completo é José Maurício
Fernandez Abubakir, minha descendência mistura árabe com espanhol, nasci em 30
de agosto de 1959. Eu morava na praia da Pituba e na época havia uma enorme
fazenda de Juventino Silva, era como se fosse um bairro de veraneio, com poucas
casas. Eu estava próximo da praia e comecei a ver o Alex Cunha Guedes, que
trouxe uma prancha importada, o Tourão. Eles foram a minha referência. Era
1968, eu tinha nove anos. Havia começado a surfar deitado nas pranchas de
isopor e aqui surgiram aquelas pranchas da Procópio, de madeirite, fininhas.
Adquiri uma prancha destas para surfar.
Em 1970 começaram a aparecer umas
pranchas pesadas de madeira e revestidas de fibra, com quilhas quadradonas.
Eram pranchões enormes, eu pedia emprestado aos amigos e tinha maior facilidade
de pegar ondas com elas. Depois foram chegando as São Conrado, do Rio e Glaspac,
de São Paulo. Surgiram os primeiros fabricantes aqui da Bahia, a Haty
Surfboards. A fábrica deles havia se instalado em Amaralina. Eu soube, fui lá e
encomendei uma prancha, uma 8’10” long model, mas com o bico já um pouco pontudo (era o início da revolução). Fui várias vezes lá, mas eles não
deixavam eu entrar. Não deixavam ninguém ver. Não passávamos da varanda. Mas
aquilo me encantou.
Em 1973 e 74 começaram a surgir
outras fábricas de prancha na Bahia, no mesmo momento a Arco-Íris, que eu
estava envolvido e a Musa. Logo junto a Hydra e a FA (Flávio e Alberto). A coisa
era muito artesanal e era um “achado” conseguirmos dar o glass certo nas
pranchas. Era alquimia. Tinha informação de um que tinha feito daquela
maneira... Depois chegaram uns formulários do Rio que explicavam como fazer o glass,
mas também não dava certo."
Hoje já
fazem 40 anos que Maurício Abubakir trabalha com pranchas, primeiro as
Arco-Íris, depois as Quebra-Coco e agora as Abubakir – High Performance Paddle
Boards.
MAURÍCIO ABUBAKIR COM SUA PRANCHA DE
REMADA
RECORTES DE JORNAL DO ACERVO DE
MAURÍCIO ABUBAKIR
MAURÍCIO E DRAGÃO REFLETIDOS NO VIDRO - A ONDA É EM PUERTO ESCONDIDO
ABUBAKIR "MATA NO PEITO" AS MÓRRAS DO MÉXICO
MAURÍCIO E DRAGÃO REFLETIDOS NO VIDRO - A ONDA É EM PUERTO ESCONDIDO
ABUBAKIR "MATA NO PEITO" AS MÓRRAS DO MÉXICO
Um dos mais
lendários e pioneiros surfistas de Salvador que tive oportunidade de conversar
nesta viagem foi Carlos Augusto Moraes. Carlão como é conhecido havia acabado
de preparar, para a revista Mahalo, uma matéria especial sobre a história do
surf baiano. Um texto recheado de nomes e informações que serão preciosa
ferramenta de bibliografia para meu livro.
CARLÃO MORAES – REPRODUÇÃO DA REVISTA
MAHALO NÚMERO #9
O tio de
Carlão, Gabriel Augusto de Moraes, foi o fundador da fábrica de pranchas Haty,
a primeira grande fábrica da Bahia, ainda nos anos 60 e que depois se mudou
para o Rio de Janeiro. Gabriel sócio número 1 e fundador da Associação Baiana
de Surf tinha dois filhos, Jorge e Almir, primos de Carlão. No Rio de Janeiro,
já nos anos 70, Jorge acabou falecendo em um trágico acidente, em um incêndio
em que acabou ficando preso na sala de shape da fábrica, que já levava o nome
de JL Surfboards.
Amplie a
imagem abaixo que é possível ler parte do texto feito por Carlos Moraes para
esta matéria publicada em 2015.
REPRODUÇÃO DE PÁGINA DA REVISTA
MAHALO, EDITADA POR YORDAN BOSCO PARA A MAIOR CONFECÇÃO DA BAHIA, A MAHALO, DO
GRUPO EMPRESARIAL QUE NASCEU COM AS LOJAS WAVE BEACH E AINDA CONTA COM A MARCA
EDYE
CARLÃO EM FOTO RECENTE RETIRADA DE SEU FACEBOOK
CARLÃO EM FOTO RECENTE RETIRADA DE SEU FACEBOOK
A imprensa baiana do surf também tem uma história de superação desde os veículos pioneiros como as revistas Swell e Ação, ainda nos anos 80, passando pelo jornal Qual o Lance, de Márcia Brandão. Também foi importante o jornal Banzai, nascido no seio da UFBA em um esforço dos alunos surfistas do curso de comunicação, culminando com a revista Expresso, comandada por Wilson Ribeiro (WR) e Rilson Campos. Nos anos 2000 o destaque era o Taking Surf.
A imprensa
baiana do surf hoje atua com mais atividade com Yordan Bosco, que produz a
Mahalo Press; Miguel Brusell Osório, hoje a frente do site Esporte na Rede; e
principalmente Ader Oliveira que é um dos responsáveis pelo conteúdo editorial
do site Waves.
CAPA DA REVISTA EXPRESSO DE JUN/JUL
98, COM JOJÓ DE OLIVENÇA VOANDO EM FOTO DO CEARENSE FRANCISCO CHAGAS
TAKING SURF CHEGOU A VENCER O PREMIO DE MELHOR COBERTURA DA ABRASP NO CIRCUITO SUPER SURF EM 2006. RUDÁ CARVALHO SURFANDO NO BARRAVENTO
FOTO: EDUARDO MOODY
TAKING SURF CHEGOU A VENCER O PREMIO DE MELHOR COBERTURA DA ABRASP NO CIRCUITO SUPER SURF EM 2006. RUDÁ CARVALHO SURFANDO NO BARRAVENTO
FOTO: EDUARDO MOODY
ABERTURA DA PRIMEIRA MATÉRIA SOBRE A
BAHIA, FEITA PARA A BRASIL SURF EM 1975 E PUBLICADA NA EDIÇÃO N. 5 – JAN/FEV 76
CAPA DA REVISTA MAHALO N. 1 COM YURI
SOLEDADE EM FOTO DE FRED POMPERMAYER
Outro
importante surfista baiano que tive a oportunidade de conversar foi Guiga
Matos, hoje ele trabalha com publicidade, mas participou de importantes
momentos da estruturação do surf na Bahia e também como atleta. Conheça um
pouco de sua história.
GUIGA MATOS, LEGEND DO SURF BAIANO. A
FOTO ABAIXO (ELE ME MOSTROU EM SEU CELULAR) É DO FINAL DE 1986, QUANDO AÉREOS
ERAM UMA NOVIDADE. FOTO DE JEFFERSON GOES NA PRAIA DO SEPER
“Me chamo Antônio Guilherme Malaquias
Matos, nasci em Salvador no dia 31 de janeiro de 1963, comecei a surfar no
início dos anos 70 com pranchas Planonda de isopor. Eu surfava em pé, colocava
quilhas nas pranchas. Cobria as pranchas com tecido, ou pintava com esmalte acrílico
para não raspar o peito. Nossa parafina era vela mesmo. Aqui na Bahia tinha
muita macumba, então era fácil encontrar na praia.
Minha primeira prancha de fibra foi
uma Haty. Eu cresci na Pituba e lá já tinha alguns surfistas bons, com destaque
para os irmãos Abubakir (Maurício e Ricardo). Tinha o Isnard, que depois fez
uma das primeiras revistas da Bahia, a Ação. A primeira revista da Bahia foi a
Swell e cheguei a escrever para esta revista.
Os primeiros campeonatos de surf na
Bahia aconteceram nos anos 70, foram três eventos importantes aqui em
Salvador, vencidos por Popó Avena, Hilton Issa e Maurício Abubakir. Houve um impulso com a formação da
Federação Baiana de Surf, uma das primeiras do Brasil. No início dos anos
80 houve um hiato, sem eventos. Deu uma parada grande. Nessa época eu organizei
com alguns amigos a OSPS (Organização dos Surfistas Profissionais de Salvador).
Com o nosso próprio dinheiro chegamos a montar um circuito. Em 1987 começou a ser realizado o evento da Radical Wave, um estadual de
maior porte.
Eu era da mesma faixa de idade que
Hilton Issa, depois já na fase da Abrasp surgiram outros bons surfistas aqui da
Bahia: Ricardo BC, Fábio Resende, Olimpinho de Amaralina, os irmãos Argolo (de
Ilhéus), Jojó de Olivença. Essa turma que começou a correr os campeonatos
nacionais. Eu lembro de ir disputar o primeiro Sundek Classic, em Itamambuca,
em 1986. Foi antes da fundação da Abrasp.
Para mim o que ficou marcado foi a
realização do I Fico Surf Festival, em 1987, no circuito inaugural da Abrasp.
Considero o surf baiano e nordestino marcado por: “Antes e depois do Fico Surf Festival”,
veio o pessoal do sul e percebeu que aqui também havia boas ondas. Tenho
medalha, camisetas deste evento guardadas. Foi um marco. Se fizermos uma
analogia – “O surf baiano está para o Brasil, como o surf brasileiro está para
o mundo”. Depois do Fico isso começou a mudar e logo em seguida veio o título de Jojó na Abrasp."
ABERTURA DA REVISTA FLUIR NA MATÉRIA
DE 16 PÁGINAS SOBRE O PRIMEIRO FICO SURF FESTIVAL, EM 1987
Lapo
Coutinho e Cly Loylie estão preparando um documentário sobre a história do surf
baiano. São personalidades importantes do surf baiano que ainda não foram
entrevistados para este projeto. Da mesma forma que Jojó, Mandinho, Adalvo
Argolo, Danilo Couto e outros importantes surfistas da Bahia.
PERFIL DE LAPO RETIRADO DO PORTAL
SURFCAM
Para se aprofundar com outras informações interessantes sobre a
formação do surf baiano veja uma postagem deste blog publicada no ano passado.
Cliquem na entrevista do YOUTUBE e vejam o depoimento de outro pioneiro, Fredão
Tambon.
Para conhecer o projeto do livro “A GRANDE HISTÓRIA DO SURF BRASILEIRO” clic no link abaixo:
Representamos uma fábrica de blocos de Poliuretano para Pranchas, também trabalhamos com EPS(isopor) e estamos começando a distribuir para a Bahia e Espírito Santo.
ResponderExcluirInteressados entrar em contato pelos e-mails:
mexmiller@hotmail.com - max@megaeventos-es.com.br
27 9 99844978
onde anda o ANDRÉ REI ??? arrumando meus arquivos de fotos achei uma foto dele em Waimea , 13 de fevereiro de 1997, que tirei dentro da água. Foi um dia épico ... gostaria de marcar ele na foto e também ver se conseguimos identificar outros surfistas que estavam na água e nas fotos. segue o link da foto no facebook.com/luisrenatoangelis :
ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/photo.php?fbid=10208629046153705&set=rpd.1536549603&type=3&theater
excelente a materia,porem lembro que na bahia rolava a festa do cacau ,festival de surf onde atletas do brasil inteiro competiam.sobre esse festival praticamente não encontro nenhum registro
ResponderExcluirVou pesquisar. Já ouvi falar destes eventos.
ExcluirVi muita coisa começando -- Estava no "bôlo"/71 -- Alex (lá prá cima, Churrascaria Alex)... outro dia encontrei Tourão (um dos primeiros) -- em outro Carlão (feijoada do Prefeito ACM Neto) -- Depois Alan Ruy Suarez (um dos primeiros, na ótica Econômica, do cunhado) -- Não demorou Beto Espuma chegar de San Diego (Humberto Castelo Branco) -- Tuia (Artur Sá Menezes Neto) toda hora vejo -- Antônio Jorge "Chouriça", vemos em Ondina ou no Facebook... dentre outros. Batata de Amaralina é mais fácil...
ResponderExcluirFaltam: Menandro, Cucá, Derrela... Piolho, Grimaldi, Valtinho (Rio Vermelho), Olimpinho (acho que moreu, não sei -- XIKO morreu, eu sei), Pitico... Caio e Nilsinho "Cabeção" (ambos: Amaralina)...
ZINHO, Surf de Amaralina
___________________________
Artur Sá Menezes
http://artursamenezes.com
__
Amaralina....pico: quebra cocô......3° balaio....
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