sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A SÍNDROME DO RETROVISOR

Fittipaldi, Piquet, Senna & Medina

Emerson Fittipaldi foi o primeiro campeão mundial brasileiro de F1, nos anos de 1972 e 1974. Com ele começou a ser criada uma “lenda”, de que quando os pilotos que estavam a frente de Fittipaldi na corrida, viam o bico da Lotus preta dele no retrovisor se aproximando, sabiam que seriam ultrapassados. Na sequência vieram Nelson Piquet e Ayrton Senna que mantiveram um legado de vitórias no segundo esporte em que o Brasil impôs a sua presença de campeão (após o futebol).
 AYRTON SENNA TROUXE A BANDEIRA BRASILEIRA
PARA O CENÁRIO DA FÓRMULA 1

Antes da etapa de J-Bay Gabriel Medina estava em vigésimo no ranking, subiu para 15º, depois décimo e agora já está em quinto e dependendo de sua performance na etapa de Portugal, pode chegar ao Hawaii como sério candidato ao bicampeonato. Vem ganhando posições nessa corrida.

GABRIEL MEDINA, EM IMAGEM RECORTADA DO SITE SURFLINE
SUA PERFORMANCE NO QUIKSILVER PRO DA FRANÇA FOI DE SUPREMACIA EQUIVALENTE A QUE FILIPE TOLEDO TEVE NAS ETAPAS DA GOLD COAST E DO RIO. TIROU NOTAS 10 COM AÉREOS E TUBOS DE BACKSIDE
NINGUÉM CHEGOU PERTO
  
A briga pelo título da temporada 2015 da Liga mundial do Surf está polarizada entre seis surfistas, três brasileiros e três australianos.

Kelly Slater (7º), Ítalo Ferreira (8º) e Jeremy Flores (9º), ainda tem chances (apenas matemáticas) de um título neste ano. Dependem muito das derrotas prematuras de todos os seis que estão a frente deles. Esquece.

Sejamos práticos. Dos seis líderes, Filipinho é o único que tem duas pontuações de apenas 500 pontos (25º) para descartar. Medina e Julian Wilson tem 500 pontos para se livrar em Portugal, etapa a partir da qual começam os descartes.
Embora Mick Fanning e Adriano de Souza tenham uma boa margem e sejam os favoritos, podemos chegar no Billabong Pro em Pipeline com até sete surfistas com possibilidades de título e pela primeira vez poderemos ter três brasileiros, Adriano, Gabriel e Filipe, neste MIX.
O título de Gabriel Medina em 2014 está até ofuscando a performance, sem precedentes, de nosso time em 2015. Exceto pelas etapas de Fiji e da África do Sul, sempre tivemos um brasileiro na final. Isso é incrível e se reflete no ranking.

MINEIRO ABRAÇA MEDINA, APÓS A VITÓRIA NA FRANÇA
IMAGEM RECORTADA DO WEBCAST DA WSL

Bem (well), teremos de esperar o desfecho da etapa de Portugal, que começa na terça e vai até o final deste mês de outubro, para sabermos quantos postulantes ao título teremos no Hawaii. Emoção não vai faltar. A bandeira brasileira estará em Pipeline.


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